Os professores da rede municipal de Natal entraram em greve nesta segunda-feira (28) num momento totalmente inoportuno. Depois de quase dois anos sem aulas presenciais, os alunos da rede municipal de ensino são os principais prejudicados. Ao contrário do que pode pensar boa parte da população, que, desinformada, é levada a achar que trata-se de um movimento justo, a greve da categoria, que reivindica o pagamento do Piso Nacional dos Professores, é uma espécie de “tributo a usura”.
O motivo é simples: a Prefeitura de Natal já paga acima do piso nacional há muitos anos, mas os sindicalistas insistem em divulgar que o Executivo não quer pagar o piso. Tentam, com isso, transformar em verdade uma mentira, com o objetivo estratégico de enganar e se aproveitar da boa fé das população.
É preciso esclarecer:
Existe o piso nacional dos professores que em janeiro deste ano passou para R$ 3.845,51 para jornada de 40 horas. Hoje, Natal paga R$ 3.824,49 para quem não tem nível superior e irá pagar a diferença retroativo a janeiro. Mas, segundo a secretaria de Educação de Natal, nenhum professor do município ganha apenas isso.
Por uma razão bastante óbvia.
Todos os concursos exigem nível superior para o magistério e são muitos poucos os professores que ainda estão na rede municipal sem essa qualificação.
Assim, o piso para quem tem nível superior é de R$ 5.154, 52, bem acima do piso nacional. Os professores no entanto insistem que a Prefeitura pague 12% de reajuste relativo a 2020 e mais os 33% agora de 2022. Ou seja, quase 50% de reajuste salarial em 3 anos. É isso é o que querem os professores municipais.
E os alunos?
Ah, os alunos que se lixem. A prioridade agora é com o bolso.
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