O ministro Rogério Marinho, do
Desenvolvimento Regional, conta com a preferência dos líderes no Congresso na
queda de braço que trava desde o início do ano com o ministro Paulo Guedes, da
Economia. Marinho, que foi secretário especial da Previdência, órgão
subordinado a Guedes, teve participação decisiva na aprovação da reforma
previdenciária em 2019. Os dois, no entanto, romperam devido a divergências,
sobretudo, em relação aos gastos públicos.
Pesquisa feita com as
principais lideranças da Câmara e do Senado pelo Painel do Poder, instrumento
do Congresso em Foco que mede o humor do Parlamento em relação a temas
legislativos e autoridades, mostra Marinho como o terceiro ministro mais bem
avaliado pelos congressistas. Ele obteve média de 3,2, em uma escala de 1 a 5,
em que quanto maior o número, maior é a aprovação. Sua nota é melhor entre os
independentes e os oposicionistas na comparação com os governistas.
Apenas a ministra Tereza
Cristina (3,5), da Agricultura, e o chefe do Ministério da Infraestrutura,
Tarcisio Gomes de Freitas (3,4), pontuaram mais do que o ex-deputado do PSDB do
Rio Grande do Norte. Paulo Guedes vem na quinta posição, com 2,6 pontos de
avaliação positiva, mesma pontuação alcançada pelo ministro da Casa Civil,
Braga Netto.
Esta é a pior avaliação
recebida pelo ministro da Economia desde sua posse – queda de 0,3 em relação à
onda anterior, feita em julho. Guedes tem melhor desempenho que o colega entre
os governistas.
O melhor desempenho de Marinho
entre os líeres pode ser creditado, em parte, ao livre trânsito que ele tem no
Congresso, depois de três mandatos como deputado. Relator da reforma
trabalhista, ele foi o principal articulador político para aprovar as mudanças
na Previdência.
Via: Congresso
em Foco
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