A celebração teve início com
um breve histórico de Carlo, sobre a espiritualidade sensível do jovem e de sua
devoção a Nossa Senhora. A mãe e os irmãos do venerável Servo de Deus também
participaram da missa.
Uma carta do Papa Francisco
foi lida aos presentes pelo cardeal Agostino Vallini — que também presidiu a
missa. O Santo Padre oficializou a beatificação de Carlo por meio de uma carta
lida pelo cardeal. “Ele tinha o dom de atrair e era visto como exemplo”,
exortou o cardeal. “Desde jovem, sentia a necessidade da fé e tinha o olhar voltado
para Jesus. O amor pela eucaristia sustentava e mantinha viva sua relação com
Deus. ‘A eucaristia é a minha estrada para o céu’, já dizia o jovem Carlo”,
reiterou o religioso.
O cardeal também reforçou o
caráter evangelizador presente na personalidade de Carlo, algo que o tornava
único. “Jesus era, para ele, amigo, salvador, mestre. O propósito de tudo que
fazia. Estava convencido que para se fazer o bem era preciso obter a energia do
Senhor. Com este espírito, era muito devoto de Nossa Senhora. Queria atrair a
Jesus o maior número de pessoas, anunciando o Evangelho”, enalteceu o cardeal
Vallini.
Carlo era um prodígio em se
tratando de tecnologia. Via a internet como um meio de tocar o coração das
pessoas pelo Evangelho. “Extraordinário, de fato, era sua capacidade de
testemunhar, mesmo às custas de enfrentar obstáculos e até zombarias.
Considerava a internet um dom de Deus e um instrumento importante para se
divulgar a Palavra de Deus. Não era apenas um espaço de evasão, mas que deveria
ser usado com responsabilidade”, enalteceu o cardeal.
Nossa Senhora
O menino tinha um amor e uma
devoção especial a Nossa Senhora. “Consagrou-se a Maria e pedia sua proteção.
Coração e missão, portanto. Esses são os dois traços da fé heroica do beato
Carlo Acutis, que no decorrer de sua breve vida, levou a confiar-se ao Senhor,
especialmente nos momentos mais difíceis”, ponderou o cardeal durante a
celebração.
Tinha uma grande caridade com
os pobres, os mais necessitados e todos os marginalizados pela sociedade.
“Sempre foi acolhedor com os necessitados, e quando os encontrava a caminho da
escola, parava para escutá-los e ouvir seus problemas. E os ajudava na medida
do possível. Nunca se voltou para si, mas foi capaz de compreender a
necessidade das pessoas em que via a face de Jesus Cristo”, bendisse o cardeal.
“Um jovem do nosso tempo que
foi conquistado por Cristo e se tornou um farol para aqueles que querem
conhecê-Lo. Ele nos ensinou que a fé não nos afasta da vida. Atraídos por sua
exuberante experiência, para que também a nossa vida possa resplandecer de
luz”, finalizou o cardeal Agostino Vallini, expressando a vida do jovem que
agora será imortalizado pela Igreja.
Via:
Noticia Canção Nova
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