Durante
uma audiência geral
na manhã desta quarta-feira, o Papa Francisco
afirmou que o prazer sexual é um “presente de Deus”. O pontífice falou com
fiéis na sala Paulo Vl sobre o vício da luxúria.
Ele
diz que no cristianismo não há “condenação do instinto sexual”. Para o
argentino, o prazer sexual deve ser valorizado, mas é “minado pela
pornografia”, já que a “satisfação sem relacionamento” pode gerar “formas de
dependência”.
—
Vencer a batalha contra a luxúria, contra a “objetificação” do outro, pode ser
uma empreitada ao longo da vida. O verdadeiro amor não possui, ele se doa;
servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é triste, é
uma solidão triste.
O
Papa ainda falou que castidade e abstinência sexual não são a mesma coisa. Ele
explicou que esta virtude deve estar “ligada à vontade de nunca possuir o
outro”. O pontífice ainda classificou a luxúria como um “vício perigoso”.
— Quantos relacionamentos que começaram da melhor maneira possível acabaram se tornando relações tóxicas, de posse do outro, carentes de respeito e senso de limites? Devemos defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro no ato de se entregar ao outro. E esta é a beleza da relação sexual.
A
Igreja entendeu que “as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus”
não devem ser sujeitas a “uma análise moral exaustiva”.
Entretanto,
duas semanas depois, o Vaticano esclareceu que as bênçãos para os homossexuais
“não são ritualizadas” e que se caracterizam “pela simplicidade e brevidade da
sua forma” porque “não pretendem justificar algo que não é moralmente
aceitável”.
Via: Globo
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