A Caixa Econômica Federal paga
nesta segunda-feira 23 a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com
Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. Neste mês, o benefício terá um
adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.
Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional
corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança.
Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.
Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo
de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a
famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas
com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de
transferência de renda do governo federal alcançará 21,45 milhões de famílias,
com gasto de R$ 14,67 bilhões.
Desde julho, passa a valer a
integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações
Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram
canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas
pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros
administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios
previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS).
Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico
e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação
Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável
pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência
doméstica.
Via: Agência Brasil
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