Considerada uma das maiores
ameaças ao bem-estar das pessoas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a
obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o
paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. No Rio Grande
do Norte, a sua incidência somada ao sobrepeso já atinge mais de 50% da
população.
O Brasil como um todo tem apresentado números preocupantes.
Atualmente, 56,8% da população brasileira registra excesso de peso, incluindo
pessoas com sobrepeso e obesidade, com picos de 68,5% na faixa etária de 45 a
54 anos e a marca de 40,3% entre jovens de 18 a 24 anos. Os dados são do
Covitel, o Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não
Transmissíveis em Tempos de Pandemia.
No RN, de acordo com o relatório de estado nutricional do
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde,
55,56% dos adultos potiguares estavam com sobrepeso ou obesos em setembro de
2023.
Entre as complicações, segundo a especialista, a doença
pode resultar no desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão arterial,
apneia do sono e certos tipos de câncer. Além disso, explica ela, fatores
psicológicos relacionados ao estigma que muitas vezes acompanha a obesidade.
Michele acrescenta que os cuidados devem ser redobrados na infância e
adolescência.
“A rotina alimentar equilibrada e hábitos saudáveis fazem com que as crianças cresçam saudáveis. Estimular uma atividade física e ter em casa frutas, salada e verduras estimula a família a consumir alimentação saudável. A adoção desses hábitos ajuda na prevenção de doenças e da obesidade”, acrescenta a nutricionista.
Via: Jair Sampaio
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