A Caixa Econômica Federal
conclui o pagamento da parcela de outubro do novo Bolsa Família. Recebem nesta
terça-feira (31) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final
0.
Neste mês, o benefício tem um adicional para mães de bebês
de até seis meses de idade. Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz,
o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da
criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste
mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à
Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.
Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício subiu para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançou 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.
Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa
Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no
cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa
neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O
CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a
renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais
pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no
CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de
Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher
responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de
violência doméstica.
Via: bahia.ba
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