A Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de Controle das
Arboviroses, divulgou nesta terça-feira (09), o mais recente informe
epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados
entre a Semana Epidemiológica 1 e 16, encerrada em 26 de abril de 2023.
Segundo
o informe, foram notificados 4.469 casos de dengue no estado. Desses, 661 casos
foram confirmados, 3.543 casos considerados prováveis, 926 descartados, nenhum
óbito confirmado e 5 em processo de investigação. A incidência apresentada foi
de 99,50 casos prováveis por 100 mil habitantes.
Com
relação à Chikungunya, foram notificados no RN, até a Semana Epidemiológica 16,
um total de 1.652 casos da doença, sendo confirmados 173 casos, 1.341 casos
considerados prováveis, 311 descartados, nenhum óbito confirmado e um em
processo de investigação. A incidência foi de 37,66 casos prováveis por 100 mil
habitantes.
Já
no que diz respeito à Zika, até a Semana Epidemiológica 16, foram notificados
480 casos da doença, sendo confirmados 15 casos, 401 casos considerados
prováveis, 79 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 11,30
casos prováveis por 100 mil habitantes.
“Em
relação aos casos notificados de dengue, observamos um aumento ao longo das
semanas epidemiológicas. Percebemos também que o sorotipo 2 da dengue é o que
permanece em circulação no estado. Além disso, observamos aumentos consecutivos
nos casos de Chikungunya e Zika por semana epidemiológica. A Zika é preocupante
principalmente em relação às gestantes, devido às más formações congênitas
provocadas por esse vírus. Diante desse cenário, é muito importante colocar as
ações de prevenção em prática, sobretudo no período atual, quando ocorre um
grande aumento da população do mosquito Aedes Aegypti, em função da combinação
das altas temperaturas e chuvas”, explicou a responsável técnica pelo Programa
Estadual de Controle da Dengue, Sílvia Dinara.
Prevenção
Por meio de medidas simples, é possível evitar a formação de criadouros do mosquito nas residências e locais de trabalho. Assim, é importante observar os locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso; manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito; esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água dos animais; não colocar lixo em terrenos baldios; manter as caixas d´água sempre tampadas; observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada; manter em local coberto pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água, além de receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas.
“As
pessoas que apresentarem algum desses sintomas devem procurar o quanto antes um
serviço de saúde. Principalmente em relação à dengue, é importante que a
assistência seja iniciada em tempo oportuno, para evitar a evolução da doença
para as formas graves e sobretudo o óbito”, ressaltou Sílvia Dinara.
Via: BG
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