A produção industrial fechou o
primeiro trimestre de 2023 com variação negativa de –2,7%, de acordo com dados
levantados pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM – PF) do
IBGE.
Somente a indústria extrativista – como é o caso da mineração e da exploração de petróleo – teve queda de -9,3%. Por outro lado, o estado liderou nacionalmente o crescimento da fabricação de produtos alimentícios no período, com aumento de 37,4%, e registrou crescimento de 32,2% na confecção de vestuário e acessórios – o que não foi suficiente para tornar o saldo positivo. Entre os cinco estados do Nordeste pesquisados, o Rio Grande do Norte faz parte, junto com Pernambuco, Ceará (-4,3%) e Bahia (-5,2%) dos que apresentaram recuo com índices negativos no acumulado trimestral. Maranhão (8,3%) foi o único estado da região nordeste a apresentar bom desempenho no acumulado de 2023. No Brasil como um todo, a baixa da produção aconteceu com mais 12 dos 18 locais pesquisados, levando a uma redução de 0,4% na produção nacional. Rio Grande do Sul (-9,2%) e Mato Grosso (-7,4%) se destacaram com os maiores recuos.
Março foi positivoAs
atividades industriais específicas da indústria de transformação “Confecção de
artigos de vestuários e acessórios” tiveram uma variação elevada de 1291,5%
que, segundo os pesquisadores, se dá pela baixa base de comparação, por conta
da menor demanda e da redução do nível produtivo devido a alguns dias sem
produção em março de 2022.
Por outro lado, “Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis” teve uma queda de –9,5%, se comparada a variação do mesmo mês do ano de 2022. Já no acumulado do ano, a atividade “Fabricação de Produtos Alimentícios” se destacou no ranking dos estados pesquisados, figurando como a maior variação positiva com 37,4%, seguido do Maranhão com 18,5% e da Bahia com 6,4%.
Por G1 RN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário