O
Ministério de Gestão e Inovação anunciou nesta sexta-feira (19) que a nova
carteira de identidade, em fase de implementação no país, passará a ser emitida
com duas mudanças em relação às normas atuais:
A unificação do campo “nome”, sem distinção entre o nome social e o nome de registro civil;
a extinção do campo “sexo”.As alterações, segundo o governo, atendem a um pedido do Ministério dos Direitos Humanos e buscam tornar o documento mais inclusivo.
Essas novas regras devem ser publicadas no “Diário Oficial da União” no fim de junho e, então, passarão a valer de modo imediato. Os estados têm até 23 de novembro para aderir à emissão do novo documento. Na prática, as novas regras também retomam o que já existia para o RG convencional, emitido nas últimas décadas em todo o país. Esse documento não trazia o campo sexo – e o nome social, quando existente, substituía o nome original de registro.
Em abril, o governo criou um grupo de trabalho para analisar possíveis mudanças no formato da carteira de identidade nacional. O formato do novo documento foi definido na gestão Jair Bolsonaro e anunciado no último ano. Entidades ligadas aos direitos LGBTI+ questionaram a inclusão do nome social em campo separado – já que, na prática, travestis e transexuais continuariam tendo que exibir o nome de registro, com o qual não se identificam.
Desde
2018, transexuais e travestis também podem adotar o nome social no título de
eleitor. Assim como a nova identidade, o nome social substitui o nome de
registro, em um único campo.
Por G1.
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