Apesar da força e do alcance
da internet, os candidatos que disputam a eleição neste ano recorrem aos
tradicionais materiais impressos para massificar a divulgação de seus nomes aos
eleitores. Dados parciais da prestação de contas dos candidatos que concorrem a
algum cargo em outubro mostram que já foram gastos R$ 730,6 milhões com
panfletos e adesivos.
O
valor corresponde a menos de 20% do que os candidatos já gastaram com
impulsionamento (anúncio) na internet, principalmente em redes sociais, que
alcançou R$ 129 milhões, embora o celular – principal meio de acesso à web –
esteja presente na vida de 155 milhões de brasileiros.
No
caso dos candidatos à Presidência da República, dados informados ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) na prestação de contas parcial mostram que eles
gastaram cerca de R$ 16 milhões com publicidade por material impresso, além de
R$ 4 milhões com adesivos. O valor também é superior ao que os presidenciáveis
gastaram com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, que foi de cerca de
R$ 7 milhões, como mostrou o R7.
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