Os preços da gasolina, do
diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis na semana
passada, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (12).
De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro
da gasolina caiu de R$ 5,17 para R$ 5,04, uma diminuição de 2,5%, recuando para
o menor patamar desde a semana encerrada em 20 de fevereiro do ano passado (R$
4,917). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,09.
Foi o 11º recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência.
Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,90 para R$ 6,88, redução de 0,3%. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 4 de junho de 2022 (R$ 6,88). O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,89. Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma queda de 4,9%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99. Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda da preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como
essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à
alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os
combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos
e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos
preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. No início do mês,
por exemplo, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida para as
distribuidoras. A queda foi de 7,08%. “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência
e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos
seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da
volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz
a estatal em nota.
Via: Do G1
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