A discussão sobre o ensino
domiciliar, também conhecido como homeschooling, nunca esteve tão em alta após
aprovação de projeto que regulamenta a prática pela Câmara dos Deputados no dia
19 de maio. Tanto a Secretaria de Estado da Educação (SEEC), quanto a pasta
municipal (SME), se posicionam contra a medida e ressaltam a importância da
inserção no ambiente escolar.
Especialistas
em educação divergem sobre o tema. Atualmente, no Brasil, existem cerca de
35.000 famílias adeptas da modalidade. Os dados são da Associação Nacional de
Educação Domiciliar (ANED), que também estima que o RN detém cerca de 2% do
total de famílias educadoras. A proposta já está em análise pela Comissão de
Educação do Senado, mas o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, (PSD-BG)
declarou que não será um tema tratado com urgência.
Naire Capistrano, secretária
adjunta de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação, comenta que a
pasta não tem conhecimento de casos de crianças e adolescentes em regime de
homeschooling na capital potiguar. Segundo a secretária, pelo projeto ainda
estar em tramitação e não ter sido promulgado, a operacionalização do
homeschooling ainda é um tópico não acompanhado pelas equipes de SME.
Para
Getúlio Marques, titular da Secretaria do Estado de Educação (SEEC), o projeto
é visto com grande preocupação pela pasta. “É um processo que não temos ainda
no país e nem sei teremos no futuro as condições de poder oferecer o ensino
domiciliar para todos.
Via: Tribuna
do Norte
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