Além do que é preciso para
fazer funcionarem as lâmpadas, eletrodomésticos, chuveiros, fogões, fornos e
aquecedores, os brasileiros consomem energia elétrica e gás natural indiretamente,
incorporados na produção das mais diversas mercadorias. O gás que a padaria usa
para assar os pãezinhos e bolos, a eletricidade que mantém a carne fresca no
frigorífico, e a energia necessária para fabricar calçados e produtos de
limpeza, por exemplo, estão embutidos nos preços desses itens, e têm impacto
significativo no orçamento das famílias.
No caso do leite, para se ter uma ideia, do preço que o consumidor paga, 31,3% é referente ao gasto com a energia usada no processo de produção, ou seja, quase um terço do valor total. Para conhecer o verdadeiro reflexo do preço da energia nos produtos que os brasileiros consomem, a Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) encomendou o estudo técnico “Os impactos dos preços da energia elétrica e do gás natural no crescimento e desenvolvimento econômico”, à Ex Ante Consultoria Econômica, divulgado na última terça-feira (14).
No café da manhã, além do leite, o pãozinho é outro item em
que mais pesa o aumento das contas de energia: 31% do preço final do pão é
devido à energia e ao gás usados no processo de produção. Para a manteiga, o
queijo e o iogurte, o peso da energia no preço final é de 26,2%. Esse repasse,
segundo a Abrace, é inevitável.
O impacto da energia no preço das carnes é de 33,3%. Do
preço final da cesta básica, ela representa 23,1%, considerando pescados,
laticínios e farináceos.
Via:
R7
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