Cerca
de sete mil pessoas participaram da catequese do Papa Francisco nesta
quarta-feira, 13, sobre o tema: “Por que ir à Missa aos domingos?”. O Santo
Padre segue no ciclo de reflexões sobre a Missa.
Francisco explicou que desde os primeiros
tempos os discípulos de Jesus celebravam o encontro eucarístico com o Senhor no
dia que os judeus chamavam ‘o primeiro da semana’ e os romanos ‘o dia do sol’.
Depois da Páscoa, os discípulos de Jesus acostumaram-se a esperar a visita do
seu divino Mestre no primeiro dia da semana; foi nesse dia que Ele ressuscitou
e foi encontrar-Se com eles no Cenáculo. E assim, aos poucos, o primeiro dia da
semana passou a ser chamado pelos cristãos ‘o dia do Senhor’, ou seja, o
domingo.
“A celebração dominical da Eucaristia está no
centro da vida da Igreja: nós vamos à missa para encontrarmos o Senhor
ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por ele”, disse o Papa,
acrescentando que é a Missa que torna cristão o domingo.
“Ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua
mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu corpo místico vivo hoje no mundo. Por
isso, o domingo é para nós um dia santo: santificado pela celebração eucarística,
presença viva do Senhor para nós e entre nós. É a Missa que faz cristão o
domingo”.
O Papa recordou, porém, que infelizmente há
comunidades cristãs que não podem ter a Missa todos os domingos, mas também
elas são chamadas a se recolher em oração nesse dia, ouvindo a Palavra de Deus
e mantendo vivo o desejo da Eucaristia. “Sem Cristo, estamos condenados a ser
dominados pelo cansaço do dia-a-dia com as suas preocupações e pelo medo do
futuro. O encontro dominical com Jesus dá-nos a força de que necessitamos para
viver com coragem e esperança os nossos dias”.
Na conclusão da catequese, Francisco explicou
que não é suficiente responder que ir à Missa aos domingos é um preceito da
Igreja. “Nós cristãos precisamos participar da missa dominical porque somente
com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos
colocar em prática o seu mandamento e sermos testemunhas críveis”.
Via: Canção Nova
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