O último compromisso do Papa
Francisco em Papua-Nova Guiné neste sábado, 7, foi um bispos, sacerdotes,
consagrados, seminaristas e catequistas. No Santuário de Maria Auxiliadora
estiveram reunidos não apenas membros da Igreja no país, mas também das Ilhas
Salomão.
Em seu discurso, o Pontífice
voltou sua atenção ao templo onde estavam, que remete a Dom Bosco. O sacerdote
italiano foi inspirado por Nossa Senhora Auxiliadora a construir uma igreja,
prometendo-lhe grandes graças. “E assim aconteceu: a igreja foi construída –
uma maravilha – e tornou-se centro de irradiação do Evangelho, de formação dos
jovens e de caridade, ponto de referência para muita gente”, comentou o Santo
Padre.
Esta história pode inspirar
também o caminho cristão e missionário da Igreja de hoje, afirmou, iniciando
pela “coragem de começar”. Recordando o exemplo de tantos santos ilustrados nos
vitrais do Santuário e “seus começos e recomeços”, Francisco sublinhou que “é
graças a eles que estamos aqui e, hoje, apesar dos desafios que também não
faltam, continuamos a avançar, sem medo, sabendo que não estamos sós: o Senhor
age, em nós e conosco”.
Confira
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Diante disso, o Papa indicou
uma via importante para começar: as periferias do país. “Penso nas pessoas que
pertencem às camadas mais desfavorecidas das populações urbanas, bem como nas
que vivem em zonas mais distantes e abandonadas, onde chega a faltar o
necessário. E ainda naquelas que, por causa de preconceitos e superstições, são
marginalizadas e feridas, moral e fisicamente. A Igreja deseja estar
particularmente próxima destes irmãos e irmãs”, manifestou.
Beleza de estar e esperança de
crescer
O Pontífice pediu que os
presentes não esqueçam do estilo de Deus, que consiste em ter compaixão,
ternura e proximidade. “Se um bispo, consagrado, sacerdote não é terno,
compassivo e próximo, não tem o espírito de Jesus”, reiterou.
Prosseguindo, o Santo Padre
abordou um segundo aspecto: a beleza de estar. Ele explicou que esta realidade
“não se experiencia tanto em grandes eventos e momentos de sucesso, mas
sobretudo na lealdade e amor com que, cotidianamente, nos esforçamos por crescer
juntos”.
Deste modo, chega-se ao
terceiro e último aspecto: a esperança de crescer. Trata-se, explicou, de uma
confiança na fecundidade do apostolado, continuando a lançar pequenas sementes
nos sulcos do mundo. “Por isso, continuemos a evangelizar, com paciência, sem
nos deixarmos desencorajar pelas dificuldades e incompreensões”, encorajou
Francisco.
“Continuem assim a sua missão,
como testemunhas de coragem, beleza e esperança! Agradeço por tudo o que fazem,
abençoo-os de coração e peço, por favor, que não se esqueçam de rezar por mim”,
concluiu o Papa.
Via: Canção
Nova
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