O Brasil distribuiu, em valores corrigidos pela inflação, R$ 1,192
trilhão à população mais pobre desde 2019 por meio de seus principais
benefícios sociais: Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação
Continuada) e o extinto Auxílio Emergencial.
Um terço de tudo isso foi por meio do Auxílio Emergencial durante a
pandemia de coronavírus. Em valores correntes, foram R$ 430 bilhões:
- 2020: R$ 360 bilhões;
- 2021: R$ 67 bilhões;
- 2022: R$ 3 bilhões.
O IMPACTO
·
O aumento recente nos benefícios teve
fortes impactos que agora começam a ser observados. O dinheiro a mais ajudou na
expansão da economia. O mercado de trabalho formal, diferentemente do que
alguns temiam, não se estagnou, mas se expandiu concomitantemente aos
benefícios sociais.
·
O desemprego caiu, embora ainda
seja incerto o tamanho da contribuição dos trabalhos por aplicativos nessa
queda. A extrema pobreza está no seu nível mais baixo da história.
A
TRAJETÓRIA DA EXPANSÃO
·
O Brasil passou por um aumento acelerado na
distribuição de pagamentos diretos à população mais pobre. O Bolsa Família
distribui hoje 14 vezes a soma que distribuía em 2004, em valores já corrigidos
pela inflação. Nada dessa expansão foi cuidadosamente planejada por
economistas. Pelo contrário. Foi uma resposta ao distanciamento social exigido
pela pandemia, e, depois, à pressão da dinâmica eleitoral.
·
Bolsonaro propôs um Auxílio
Emergencial de R$ 200 para ser pago durante a pandemia. Confrontado pelo
Congresso, pagou o triplo.
·
O governo chegou a realizar 78,6 milhões de
pagamentos do Auxílio Emergencial em 1 mês, novembro de 2020. Uma parte foi
para pessoas cadastradas no Bolsa Família e no BPC, por isso não é possível
somar o número de beneficiários de todos os programas.
·
O Brasil têm, hoje, 21,1 milhões de
beneficiários do Bolsa Família e 5,8 milhões do BPC em fevereiro, último mês
com dados para ambos os programas.
Com informações de Poder 360
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