O
governo da Colômbia e uma facção dissidente do antigo grupo rebelde Farc,
conhecida como Segunda Marquetalia, anunciaram nesta sexta-feira que iniciaram
um processo de paz.
Em
uma declaração conjunta, os dois lados fizeram planos para a criação de zonas
de paz na fronteira, o que poderia ajudar a estimular a economia. "Os direitos da população em geral e dos
povos étnicos em particular são respeitados e garantidos" nessas zonas,
afirmaram. Tanto o governo quanto o grupo acrescentaram que o processo deve ser
rápido.
O governo
do presidente de esquerda Gustavo Petro está buscando a "paz total"
para pôr fim a seis décadas de conflito armado interno que já custou mais de
450 mil vidas. Embora a maioria dos membros das Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (Farc) tenha se desmobilizado em um acordo de paz de 2016, duas
facções principais o rejeitaram. As forças de segurança dizem que eles continuaram a se envolver com o tráfico de drogas e a
mineração ilegal.
A Segunda
Marquetalia - que leva o nome de uma cidade na Colômbia - opera principalmente
na região da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela. O grupo é formado por cerca de 1.670 membros, dos quais 1.060 são
combatentes e 610 são de redes de apoio, de acordo com informações obtidas pela
Reuters. O anúncio do novo processo de paz coincide com a extensão de um
cessar-fogo entre o governo colombiano e os rebeldes do Exército de Libertação
Nacional (ELN) por mais seis meses.
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