Mano Menezes não é mais técnico do
Corinthians. O treinador foi demitido pelo clube nesta segunda-feira, dia 5,
depois de mais um resultado negativo no Campeonato Paulista, a derrota (3 a 1)
para o Novorizontino na Neo Química Arena, no domingo. Essa foi a quarta
derrota seguida do time no Estadual.
O treinador e o clube tinham contrato até 2025. Ainda no
domingo, depois do jogo, o presidente Augusto Melo usou o prazo do contrato
como garantia de que Mano iria permanecer no posto. Ele também defendeu o
técnico dizendo que, somente depois da chegada de mais reforços, o trabalho
poderia ser, de fato, avaliado. “O Mano tem contrato até 2025. A gente está
estruturando para que ele tenha uma condição melhor de trabalho. O que tem de
fazer é trabalhar, ver o que está acontecendo, trabalhar mais ainda para sair
dessa situação”, disse o presidente.
Além das derrotas, o time do Corinthians ainda não teve
bom desempenho neste ano. Houve somente uma vitória, na estreia do Estadual
diante do Guarani. Desde então, a equipe foi derrotada por Ituano, São
Bernardo, São Paulo e Novorizontino. No domingo, a torcida entoou cantos
pedindo pela demissão de Mano.
Ainda não foi anunciado um substituto para o comando
técnico do Corinthians. Além de Mano, o auxiliar técnico Sidnei Lobo e o
preparador físico Diogo Linhares deixam seus cargos no Parque São Jorge. O
auxiliar Thiago Kosloski comandará os treinamentos do time nesta semana.
Depois da derrota para o Novorizontino, o atacante Romero
puxou a responsabilidade para o elenco, mesmo com um novo treinador. “Não é
trabalho do treinador, é nosso trabalho. Nós jogadores temos de tomar a
responsabilidade, a gente que entra jogando. Como falei, pode vir treinador
novo, como veio ano passado também, mas quem tem de melhorar é a gente”, disse.
Essa é a terceira passagem de Mano pelo clube. Ele chegou
em setembro de 2023 com chances de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Foram
20 jogos desde setembro de 2023, com nove derrotas, seis vitórias e cinco
empates. O desempenho em números não é nem perto do que o treinador fez com o
Corinthians nas duas outras vezes que comandou o time.
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