Na Revista Veja deste fim de
semana, uma reportagem mostrando a Força da Oposição no Congresso Nacional.
Com destaque ao senador Rogério Marinho (PL), que disputou
a Presidência do Senado e obteve 32 votos, mais do que se imaginava. Candidato
à reeleição, Pacheco venceu com 49 votos graças ao empenho direto do Palácio do
Planalto. Cinco ministros se licenciaram de seus cargos para reassumir o
mandato de senador e ajudar na missão.
O resultado não foi nem
vitória apertada nem um passeio e, por isso, dá tranquilidade a Lula, mas
também serve de alerta para ele. Um grupo de 32 senadores, como os que
escolheram o oposicionista Marinho, é mais do que suficiente para pedir, por
exemplo, a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), que exige a
adesão de 27 parlamentares.
“Os governistas tentam minimizar o número de votos em
Marinho, lembrando que nem todos que o escolheram farão oposição ao governo. É
verdade, da mesma forma que nem todos que aderiram a Pacheco estarão alinhados
a Lula. Para aprovar uma emenda constitucional no Senado, são necessários 49
votos, justamente o total obtido pelo presidente reeleito. Nem os petistas mais
otimistas garantem que o governo tem esse contingente na Casa. Há, pelo
contrário, o entendimento de que Lula terá de negociar de forma permanente para
garantir o avanço de projetos prioritários. A tarefa será árdua, mas poderia
ser pior caso Marinho saísse vencedor”, diz a reportagem.
Com informações do Blog do Heitor Gregório
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