O prefeito de São Paulo, Bruno
Covas (PSDB-SP), morreu hoje, aos 41 anos. Ele estava em tratamento contra um
câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes
do corpo. O tucano estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na região
central da capital, desde 2 de maio. No dia seguinte, ele foi intubado e levado
à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após ter diagnosticado um sangramento no
local onde foi constatado o câncer pela primeira vez.
Ele
permaneceu um dia na UTI e posou com o filho em 4 de maio para celebrar a
melhora. Nos dias seguintes, o prefeito recebeu as visitas do governador de São
Paulo, João Doria (PSDB), e do prefeito em exercício Ricardo Nunes
(MDB), mas o quadro teve uma piora nesta sexta-feira (14) e Covas não resistiu,
deixando um filho de 15 anos. Nunes assumirá a prefeitura em seu lugar.
O
tucano descobriu a doença em outubro de 2019 ao ser internado
para tratar de uma infecção de pele. O tumor chegou a diminuir em 2020, mas
outros reapareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano. Em
abril, foram identificados também nos ossos. Em 2 de maio, foi internado
no Sírio-Libanês, foi levado à UTI no dia seguinte e deixou a unidade em 4 de
maio.
Porém,
o estado clínico se agravou em 14 de maio. Às 19h30, o boletim médico assinado
pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez anunciou que o quadro
era irreversível. A morte foi confirmada posteriormente.
Em
sua trajetória política, inspirada no avô Mário Covas, o ex-prefeito foi
deputado estadual por dois mandatos, deputado federal por dois anos, secretário
na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo de São Paulo e assumiu como
vice-prefeito da capital em 2015. Em 2018, Bruno Covas assumiu a prefeitura
quando o então prefeito João Doria (PSDB) lançou-se ao governo. Dois anos
depois, o prefeito foi reeleito em segundo turno.
Durante
a maior parte do tratamento, Covas seguiu à frente da Prefeitura de São Paulo.
No ano passado, ele foi diagnosticado com covid-19, mas ainda pôde
participar da reta final da campanha eleitoral na qual foi reeleito.
Via: Uol
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