O rei ficou comovido com a petição daquele
homem, pois ele havia pedido de joelhos e chorava muito pedindo clemência. O
rei então, toma-o pela mão e diz: “Meu
filho, levante-se, você não me deve mais nada, a tua dívida está perdoada, vá
em paz”.
Aquele
homem saiu satisfeito, contente, pois não tinha que se preocupar mais com uma
conta impagável. Porém, minutos depois de sair da presença do rei, este homem
encontra um homem que lhe devia cem dinheiros (o equivalente ao pagamento de
três semanas de trabalhos de um agricultor). Então ele diz: “Ei você, pague-me o que me deve se não
mandarei prender você e sua família será vendida com escravos até que se pague
a dívida” Mas, aquele homem não tendo como pagar lhe rogava de joelhos
diante das pessoas e dizia: “Por favor
não faça isso, em poucos dias te pagarei tudo, misericórdia, clemência”! Mas
o credor incompassivo disse: “Não! Não
terei piedade.” Então chamou um guarda e o mandou prender até que toda
dívida fosse paga.
Estes
fatos, porém, chegaram ao conhecimento do rei, que logo mandou chamar o homem
malvado; e não audiência com o rei ele falou: “Homem, por que você é tão malvado? Te perdoei uma dívida impagável e
tu não perdoasse aquele pobre homem; agora você será preso no lugar dele, sua
família será vendida como escravos e não sairá de lá até que me pague toda
dívida.”
Esta
história não trata literalmente de dinheiro, mas de ofensas. Alguém pode até te
feito um mal algum dia, mas este mal certamente é bem menor do que as coisas
terríveis que praticamos diante de Deus. Então, se Deus nos perdoou uma dívida impagável
de pecados pelo sangue de Jesus, por que não perdoamos aqueles que nos tem
ofendido?
Texto: Gleyber Miranda
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