Em prisão domiciliar desde o
início da pandemia do coronavírus, João Teixeira de Faria, conhecido como João
de Deus, foi condenado nesta terça-feira em mais um processo, desta vez por
violação sexual mediante fraude, a dois anos e seis meses de reclusão. Somadas,
as penas por estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse
ilegal de armas de fogo, crimes que ele nega ter cometido, já passam de 64 anos.
O
processo que levou à quarta condenação envolvia dez vítimas, reunidas em uma só
denúncia pelo Ministério Público de Goiás. O Poder Judiciário rejeitou a
acusação em relação a nove delas, e o processo seguiu com apenas uma. O caso
corre em segredo de Justiça.
João
Teixeira de Faria ainda responde a mais de uma dezena de ações, ainda não
julgadas. O habeas corpus referente à prisão domiciliar tampouco foi julgado.
Segundo
o Tribunal de Justiça de Goiás, o ex-líder espiritual já foi condenado a 3 anos
de reclusão em processo referente a posse ilegal de arma de fogo e a 19 anos e
4 meses de reclusão, em ação de violação sexual e estupro de vulnerável. Em
processo referente a estupros cometidos contra cinco mulheres, ele foi
condenado a 40 anos de prisão. Todas as condenações estão em fase de recurso.
Via: Ig
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