Apesar dos apelos do
secretário-geral da ONU, António Guterrez, pedindo um cessar-fogo imediato
entre israelenses e palestinos, foguetes e morteiros foram lançados às centenas
da Faixa de Gaza para o sul de Israel. Com isso, o governo de Benjamin
Netanyahu respondeu com bombardeio aéreo maciço deixando dezenas de vítimas
civis mortas.
Esse foi o pior dia do conflito que já dura uma semana, com
42 mortos, entre elas, crianças, do lado palestino. O primeiro-ministro
israelense explicou que as mortes dos civis ocorreram porque o Hamas “está
criminosamente nos atacando a partir de pontos vizinhos a escolas, residências
e prédios de escritórios”. Em resposta na TV pública Kan, o vice-líder do
Hamas disse à mesma estação que “se Israel não quer parar, nós não vamos
parar”.
“O conflito ameaça arrastar israelenses e palestinos para
uma espiral de violência com consequências devastadoras para as duas
comunidades e para toda a região”, disse o secretário-geral da ONU. “Tem o
potencial de iniciar uma crise humanitária e de segurança incontrolável, além
de alimentar ainda mais o extremismo”, acrescentou.
Desde o início do conflito, Israel já fez 950 ataques
aéreos, matando 181 palestinos. Já a Palestina lançou 2.900 foguetes matando
dez israelenses.
*Com
informações do jornal Gazeta do Povo.
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