A vacina contra a Covid-19
desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca teve
79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença, anunciaram a
empresa e a universidade nesta segunda-feira (22). Entre participantes com mais
de 85 anos, a eficácia foi de 80%. A vacina também se mostrou segura e teve
100% de eficácia contra casos graves e contra aqueles que necessitam de
hospitalização dos pacientes.
Os dados significam que, nos testes, a vacina
conseguiu reduzir em 79% a proporção de casos sintomáticos que ocorreriam se as
pessoas não tivessem sido vacinadas. Da mesma forma, significa que conseguiu
evitar todos os casos graves da doença, além de hospitalizações no grupo
vacinado que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas.
Os testes, de fase 3, foram feitos com 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru. Na fase 3, os cientistas analisam a segurança e a eficácia de uma vacina em larga escala, normalmente com milhares de voluntários. A vacina de Oxford é dada em duas doses. Nesses testes, elas foram aplicadas com 4 semanas de diferença, mas outros ensaios, anteriores, mostram que, se as doses forem dadas com um intervalo de até 12 semanas, a eficácia da vacina pode ser ainda maior. Esse intervalo de 12 semanas é o que está sendo feito na vacinação no Brasil.
Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido há dez dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já é aplicada desde janeiro. Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (18) apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer foram eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1. VEJA MAIS AQUI
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