Uma pessoa morreu no segundo
dia de protestos violentos no Senegal,
nesta quinta-feira (4), segundo o governo, quando apoiadores do principal líder
da oposição, Ousmane Sonko, entraram em confronto com a tropa de choque após
sua prisão por uma acusação de estupro que ele nega.
Na
Universidade Cheikh Anta Diop, no centro de Dacar, os manifestantes
arremessaram pedras contra a polícia, que usava equipamento de proteção
completo e revidou disparando, durante um enfrentamento que durou horas.
“O governo condena
veementemente os atos de violência, pilhagem e destruição de propriedade”,
afirmaram as autoridades em nota. Posteriormente, o governo confirmou que uma
pessoa morreu nos confrontos. A morte é a primeira em protestos recentes em
apoio a Sonko, que foi detido na quarta-feira por acusações de estupro feitas
por uma funcionária de um salão de beleza.
O político, que ficou em
terceiro lugar na eleição presidencial de 2019, será questionado depois que foi
destituído de sua imunidade parlamentar na semana passada. As autoridades pediram
ao exército que apoie a polícia, que pode enfrentar mais distúrbios na
sexta-feira durante uma manifestação planejada em apoio a Sonko pelo movimento
de protesto popular "Y En a Marre" (Enough is Enough).
Protestos surgiram em outras
partes do país, incluindo na região nativa de Sonko, Casamance, no sul do
Senegal, onde um homem foi morto, disse uma autoridade local sob condição de
anonimato. Sonko, um ex-inspetor de impostos de 46 anos, acusa o governo do presidente
Macky Sall de fazer acusações de estupro para minar seu rival mais forte.
Via: G1
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