A região Centro-Oeste de Minas já
conta com 2.218 casos prováveis de dengue, segundo o último boletim
epidemiológico de agosto da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES-MG), que foi divulgado nesta segunda-feira (27). Os
dados reúnem notificações confirmadas e as que ainda estão sob investigação,
contudo apontam para uma redução nos registros, que já chegaram a quase
2,5 mil em junho.
Mortes confirmadas
Apesar da redução
nas notificações da doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a
região ainda é que mais tem casos de mortes em decorrência da dengue. Dos sete
óbitos confirmados em Minas Gerais, quatro estão no Centro-Oeste: Arcos,
Conceição do Pará, Lagoa da Prata e Moema. Na maior cidade da região, o número de
casos prováveis de dengue somam 61. No entanto, proporcionalmente, a incidência
do vírus em Divinópolis é considerada baixa
Alta incidência
Já os municípios de
Pequi, Estrela do Indaiá, Lagoa da Prata, Moema e Nova Serrana estão
enquadrados nas áreas de incidência muito alta para o vírus. O índice de
incidência não leva em conta apenas os registros em números absolutos, mas a
proporção entre as notificações e o número de habitantes para cada grupo de 100
mil pessoas.
Com base nisso, Estrela do Indaiá, com
3.596 habitantes e 51 casos prováveis da doença, é a cidade com maior
incidência na região- índice de 1.418,24-, ficando à frente de Nova Serrana,
que, embora tenha o maior número de notificações em números absolutos (630),
possui uma população maior (estimada pela SES em 89.859).
Zika e chikungunya
Ainda conforme o
boletim, as ocorrências de zika vírus e febre chikungunya, que também são
transmitidas pelo Aedes aegypti, são consideradas baixas. Por enquanto, não há
mortes em Minas relacionadas a essas doenças.
Globo.
com
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