A
Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte,
elaborada pela FIERN, mostra que, em julho, a indústria potiguar cresceu menos
do que em junho, após compensar o impacto econômico provocado pela greve dos
caminhoneiros, ocorrida nos últimos dez dias de maio.
Acompanhando o desempenho positivo da produção, o nível médio de utilização da
capacidade instalada (UCI) passou de 72% para 74% entre junho e julho, e foi
considerado pelos empresários consultados como acima do padrão usual para meses
de julho, o que não ocorria desde agosto de 2011. O número de empregados, por
sua vez, apontou queda, apesar do aumento da produção, mantendo a tendência que
vem sendo observada desde outubro de 2017. Além disso, os estoques de produtos
finais cresceram em relação ao mês anterior, e ficaram acima do nível desejado
pelo conjunto da indústria.
Quando
comparados os dois portes de empresa pesquisados, observa-se, em alguns
aspectos comportamento diferenciado, mais favorável às médias e grandes. As
pequenas indústrias apontaram capacidade instalada abaixo do usual para o mês,
estoques de produtos finais estáveis e acima do desejado; e esperam manutenção
nas vendas externas e queda no número de empregados nos próximos seis meses. As
médias e grandes empresas, por sua vez, sinalizaram capacidade instalada acima
do usual para julho, apontaram que os estoques de bens finais voltaram a
crescer e estavam acima do nível planejado; e mostram expectativas otimistas em
relação à quantidade exportada e ao número de empregados.
Para
mais informações sobre a Sondagem potiguar, clique aqui.
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