A ação aconteceu nesta
quarta-feira 26 durante a Operação
Farol da Justiça, que resultou em 16 prisões e no bloqueio de R$ 72 milhões
em bens ligados ao crime organizado. Também foram apreendidos diversos itens,
como drogas e munições.
No primeiro acampamento,
descoberto logo nas primeiras horas da manhã, policiais militares encontraram
objetos que pertenciam aos bandidos, como roupas (inclusive camufladas), luvas,
sandálias, balança de precisão, garrafas e embalagens de comida.
Depois, um segundo acampamento
foi encontrado pelos agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). No
local, foram apreendidos um simulacro de arma de fogo, munições, uma calça
camuflada, uma máscara e uma rede.
Por volta das 10h30, os
policiais localizaram um terceiro acampamento utilizado por criminosos. No
local, foram apreendidos: 147 munições calibre .40, 35 munições calibre 12, 4
capas de colete balístico, 2 placas de colete, 2 combat shirts pretas, 2 calças
pretas, 1 combat shirt camuflada e 1 uniforme ghillie.
Saiba mais sobre a operação
Durante a Operação Farol da
Justiça, mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por agentes
das polícias Civil, Militar, Penal e Científica e do Ministério Público
Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco). As ações foram concentradas no bairro de Mãe Luiza, na Zona Leste de
Natal, mas também houve cumprimento de mandados em outras cidades da Grande
Natal, no interior do Estado e nos estados da Paraíba, São Paulo e Santa
Catarina.
A ofensiva mobilizou 324
agentes de segurança pública, “evidenciando o alto grau de integração entre as
instituições e o compromisso do Estado em proteger a sociedade potiguar”, disse
a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) em comunicado
à imprensa.
Além dos 16 presos, a Polícia
procura outros cinco investigados. Drogas, aparelhos celulares, documentos,
valores e itens de alto valor probatório foram apreendidos. A respeito dos bens
bloqueados, a Secretaria de Segurança afirma que os valores estavam em contas
vinculadas a integrantes de facções. O bloqueio foi determinado pela Unidade
Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Natal
(Ujodocrim).
Farol da Justiça
O nome da operação é inspirado
no Farol de Mãe Luiza, instrumento que existe no bairro desde a década de 1950
para auxiliar na navegação. A Secretaria de Segurança disse que a Operação
Farol da Justiça “simboliza a luz que rompe a escuridão e indica o caminho
seguro”. “A ofensiva representa o Estado presente, vigilante e comprometido com
a lei, reafirmando seu papel na proteção da população e no enfrentamento
qualificado às facções criminosas”, declara a pasta.
Via: Agora
RN




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