Pelo menos 32 garimpeiros
morreram no colapso de uma mina de cobalto no sul da República Democrática do
Congo, informaram autoridades locais.
“Foram resgatados 32 corpos”
após a queda de uma ponte sobre um trecho que delimita a área de mineração
em Kalando, na província de Lualaba, informou o ministro regional do
Interior, Roy KaumbaMayonde. Segundo ele, as operações de busca “continuam”.
O ministro indicou que o
acesso estava proibido “devido às fortes chuvas e aos riscos de deslizamento”,
mas que “garimpeiros irregulares forçaram a entrada” da pedreira. Segundo ele,
a ponte desabou enquanto passavam.
Um relatório do órgão do
governo de assistência técnica e financeira às cooperativas de mineração
(Saemape) indica um movimento de pânico causado por militares presentes no
local. “Ao cair”, os garimpeiros “se amontoaram uns sobre os outros, causando
feridos e mortos”, indica o documento.
Arthur Kabulo, coordenador regional da Comissão Nacional de Direitos Humanos, disse à AFP que “mais de 10 mil” garimpeiros trabalhariam em Kalando, cuja suspensão foi anunciada pelas autoridades neste domingo.
A República Democrática do
Congo produz mais de 70% do cobalto mundial, metal essencial para baterias
usadas em eletrônicos e carros elétricos. A maior parte do cobalto congolês é
extraída em gigantescas minas industriais, mas estima-se que mais de 200 mil
pessoas trabalhem em locais ilegais.


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