O comerciante Gileno
Crisóstomo de Oliveira, de 63 anos, sequestrado na manhã de quinta-feira 21 em
Goianinha, foi encontrado morto à noite, em uma área de mata próximo à
comunidade Pau Ferro, na zona rural do município. O corpo foi localizado pelos
próprios familiares por volta das 21h.
O delegado Herlânio Cruz
informou que as diligências seguem para localizar os criminosos. “Desde as
primeiras horas da manhã a família procurou a delegacia de Goianinha e as
diligências já começaram. Infelizmente, o desfecho não foi positivo. A Polícia Civil não
mediará esforço para investigar esse caso e chegar aos criminosos”, afirmou.
A esposa do comerciante,
Inaldi Félix de Oliveira, relatou que o marido saiu para colocar comida para os
animais por volta das 7h, em uma propriedade no sítio Pau Ferro, acompanhado de
cinco funcionários. O grupo foi surpreendido por criminosos, que renderam
Gileno e um trabalhador. Os outros quatro conseguiram fugir e avisaram a
família.
Segundo ela, horas depois os
sequestradores entraram em contato exigindo dinheiro. “Quando foi nove horas da
manhã eles pediram resgate. Mas já tinham judiado muito dele. Passamos o dia
inteiro correndo atrás de tentar encontrar ele, de tentar conseguir o dinheiro,
mas era um valor muito alto e a gente não tinha”, contou, lembrando que foi
casada com Gileno por 42 anos.
Pouco tempo antes do pedido de
resgate, a família recebeu uma foto de Gileno ensanguentado, após ser agredido.
Durante a tarde, as buscas
contaram com apoio do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública e Defesa
Social (Sesed). A caminhonete do comerciante, utilizada no sequestro, foi
localizada abandonada em uma estrada de terra em São José de Mipibu, cidade
vizinha.
Testemunhas relataram que o
funcionário que também havia sido levado conseguiu escapar. Ele contou que os
dois foram conduzidos pelos criminosos até uma área de mata fechada, a cerca de
5 km da granja onde foram rendidos. No local, o trabalhador foi amarrado e
baleado de raspão nas nádegas, mas conseguiu se soltar e fugir.
Os criminosos seguiram apenas
com Gileno para dentro da mata. Horas depois, familiares encontraram o corpo
com ferimentos na cabeça. “A gente rodou muito, procurou muito até encontrar o
corpo em um local de mata fechada”, disse o vaqueiro Ademilson Adauto, que
participou das buscas.
Via: Agora
RN


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