Estudo realizado pela Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirma que a variante brasileira do novo coronavírus
(P.1), identificada no Amazonas, pode provocar uma carga viral – quantidade de
vírus no corpo – 10 vezes maior quando comparada às outras versões do vírus.
Sem revisão e ainda não publicado em revistas científicas,
o estudo entra na lista das diversas investigações produzidas sobre a variante
brasileira. Outras pesquisas indicaram que a nova cepa, possivelmente, é mais
transmissível por conta das mutações que sofreu na proteína spike, responsável
por fazer a ligação entre o vírus e as células humanas.
“[Se] a pessoa tem mais carga viral nas vias aéreas
superiores, a tendência é que ela esteja expelindo mais vírus – e, se ela está
expelindo mais vírus, a chance de uma pessoa se infectar próxima a ela é
maior”, explicou, em entrevista ao G1, Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz
Amazonas e líder do estudo.
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