O
processo de transferência foi uma parceria entre a Superintendência do Iphan no
Rio Grande do Norte e a UFRN para que o monumento histórico seja acondicionado
em melhores condições. “Ele é um bem da união. E quem tem ingerência sobre ele
é o Iphan, mas ele está custodiado na UFRN”, explica o historiador Abraão
Sanderson.
O
objeto tombado em 1962 pelo Iphan, remonta aos primeiros anos de ocupação
portuguesa no território brasileiro. A pedra calcária com 1,62 de altura e 30
cm de largura, foi esculpida e em uma de suas faces possui a cruz da Ordem de
Cristo e o escudo português em relevo.
Segundo
alguns historiadores, ele teria sido deixado em solo potiguar onde hoje é a
Praia do Marco, no município de Touros, no ano de 1501 para atestar o direito
de posse de Portugal no local que seria o primeiro ponto da costa brasileira
delimitado na terra recém-descoberta. O marco é considerado pelos historiadores
como o principal monumento histórico Potiguar.
“Do
ponto de vista do período colonial, ele claramente marca esse momento em que os
portugueses assumem a administração desse território. Ele é aquele encontro do
momento da colonização com o que já existia no Brasil em termos de natureza ou
de populações indígena. Então ele é um marco social, econômico, e um ponto de
contato cultural, entre as populações que passam a habitar o Brasil depois da
colonização e as populações que já existiam”, afirma o historiador.
Via: G1RN
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