O ex-presidente da Argentina
Carlos Menem morreu neste domingo (14) em um hospital de Buenos Aires aos 90
anos, informaram a agência oficial de notícias Telam e outros veículos da
imprensa.
Menem, que atualmente era senador pelo governista Partido
Justicialista – o mesmo do presidente Alberto Fernández –, havia hospitalizado
várias vezes nos últimos meses, primeiro para tratar uma pneumonia e há poucas
semanas por causa de uma infecção urinária.
À Telam, sua ex-mulher Zulema Yoma informou que ele estava internado por causa de uma infecção urinária. “Infelizmente ele faleceu”, disse ela para a agência oficial. No fim de dezembro, por exemplo, ele não participou da votação no Senado que tornou legal o aborto na Argentina porque estava internado.
Originário de La Rioja,
província que governou por dois mandatos, Menem assumiu a presidência em 8 de
julho de 1989, cinco meses antes do início do mandato previsto, com promessas
de uma “revolução produtiva” e “grandes salários”, mas seu governo foi marcado
por uma política neoliberal que incluiu a privatização de várias estatais,
mudanças nas leis trabalhistas que resultaram na perda de conquistas dos
trabalhadores e uma estratégia de “relações carnais” com os Estados Unidos.
Ele assumiu o poder em meio a um processo de hiperinflação
herdado do governo de Raúl Alfonsín – primeiro presidente eleito
democraticamente após o fim da ditadura, em 1983 – e, uma vez no governo,
formou alianças inesperadas entre o peronismo e líderes liberais que
incomodaram muitos de seus colegas.
Via: CNN
Brasil
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