O corretor Lúcio Bolonha
Funaro disse, em depoimento à Polícia Federal, que o presidente Michel Temer
fez uma “orientação/pedido” para que uma “comissão” de R$ 20 milhões
proveniente de duas operações do Fundo de Investimento do FGTS fosse
encaminhada para a sua campanha presidencial de 2014 e, também, para a de
Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012.
As operações no FGTS eram
relacionadas às empresas LLX e BRVias e são investigadas na Operação Sépsis, na
qual Funaro foi preso, em julho de 2016.
O depoimento de Funaro,
prestado no dia 14 deste mês, foi anexado ao relatório parcial do inquérito que
investiga Temer por suposta prática de corrupção passiva, obstrução de Justiça
e organização criminosa, enviado anteontem pela PF ao Supremo Tribunal Federal.
O corretor afirmou que ouviu do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que
havia “conhecimento do presidente Michel Temer a respeito da propina sobre o
contrato das plataformas entre a Petrobrás Internacional e o Grupo Odebrecht”.
Em seu relato, o corretor citou ainda repasses para dois aliados de Temer, o
ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e o ex-ministro
Geddel Vieira Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário