Sob a ameça de escalada na
guerra do Oriente Médio, o Gabinete de Guerra de Israel se mostrou favorável a
responder ao ataque do Irã, na noite desse sábado (13/4). No dia seguinte,
Benny Gantz, um dos membros do Gabinete de Guerra, afirmou, em comunicado
oficial, que os iranianos pagarão pela ofensiva militar.
“Construiremos uma coalizão regional, e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós”, ameaçou Gantz. Israel, já em guerra contra o Hamas, foi atingido por mais de 300 projéteis disparados por Teerã, entre drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos. Uma base da força aérea em Nevatim, no sul do país, também sofreu danos.
A tensão na região assusta a comunidade internacional, que pede “prudência”. Segundo a RFI, chefes de Estado e de governo de todo o mundo, a Otan e o G7 fizeram apelos em prol de uma desescalada de tensão. “É essencial que o conflito no Oriente Médio não se torne incontrolável”, defendeu a aliança atlântica. O Conselho de Segurança fez uma reunião de emergência neste domingo. E o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou no sábado “a grave escalada” e pediu “o fim imediato das hostilidades”.
Líderes do G7, grupo formado por Alemanha, a França, o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Japão e União Europeia, também se reúnem em vídeo-conferência para discutir estratégias para evitar uma crise militar maior. Entre os países árabes, Egito, Catar, Arábia Saudita e Jordânia alertaram para uma escalada de violência no Oriente Médio e pediram “contenção” a Israel e Irã. A China e a Rússia se uniram aos apelos, pedindo “calma” e uma resolução do conflito por meio de “vias políticas e diplomáticas”
Os Estados Unidos fizeram uma reunião de emergência com a
equipe encarregada de segurança nacional, mas reforçou o apoio a Israel. “O
nosso compromisso com a segurança de Israel diante das ameaças do Irã é
inabalável”, escreveu o presidente americano, Joe Biden, na rede social X.
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