O governo Lula (PT) fez nesta
sexta-feira 19 uma contraproposta a professores e técnicos e servidores da
educação federal para 2025 e 2026, em uma nova mesa de negociação diante da
greve das categorias.
As propostas foram parecidas. Nos dois casos, o governo
propôs antecipar o pagamento do reajuste do ano que vem de maio para janeiro.
Para servidores técnico-administrativos, a proposta prevê 9,5% de reajuste e,
para professores, de 9% em 2025. As duas categorias receberiam, caso a proposta
seja aceita, outro reajuste de 3,5% em maio de 2026.
As propostas anteriores do
governo eram de 4,5% em 2025 e 2026, pagos a partir de maio. As categorias
permanecem em greve até levar suas propostas para assembleias, o que deve
ocorrer na próxima semana. Representantes dos sindicatos sinalizaram que ainda
há insatisfação com as propostas, apesar de reconhecerem avanços.
As propostas foram apresentada em reuniões no Ministério da Gestão e Inovação com integrantes do governo e lideranças sindicais. Em frente à sede da pasta, em Brasília, estavam integrantes das categorias em protesto. As duas carreiras concentram, atualmente, cerca de 1/3 do funcionalismo público federal. Primeiro o governo falou com os servidores técnico-administrativos, pela manhã. Depois, à tarde, com os professores.
“Nós achamos que a proposta evoluiu muito positivamente. Se
nós considerarmos a realidade do povo brasileiro, eu diria que talvez seja uma
proposta que não se acha em lugar nenhum na iniciativa privada”, disse a
jornalistas José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do Ministério
de Gestão e Inovação, após as reuniões.
O governo também acatou 8 das 12 demandas para
reestruturação da carreira que, segundo secretários, é das mais complexas da
Esplanada. Segundo o governo, ficaram de fora demandas com problemas jurídicos
ou orçamentários muito expressivos, a implementação como referência do piso da
enfermagem.
UFRN
Nesta sexta-feira 19, o reitor da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, se reuniu com gestores da
administração central, diretores de centros e unidades acadêmicas para discutir
a continuidade das atividades acadêmicas durante a greve de servidores
técnico-administrativos e docentes da instituição.
O reitor da UFRN disse que o transporte dos universitários,
servidores e comunidade em geral, feito pelo ônibus Circular, não será
interrompido durante o movimento. Entretanto, o que pode acontecer é a redu-
ção dos horários e, consequentemente, das viagens realizadas durante a
paralisação. E que os gestores podem aderir à greve enquanto docente, mas devem
continuar exercendo as atividades de gestão.
Já com relação ao calendário universitário, o reitor
esclareceu que a UFRN discutirá possíveis alterações após a finalização da
greve, já que as representações das categorias anunciaram paralisação por tempo
indeterminado. Assim, as atividades administrativas e acadêmicas continuarão,
respeitando a decisão de cada técnico e docente quanto à adesão ou não à greve.
Também ficou acertado na reunião que o próximo encon- tro
do Comando de Greve com a Progesp/UFRN deve ocorrer na próxima segunda-feira
22, data da deflagração da greve dos professores. A expectativa é de que uma
solução que não prejudique os frequentadores da universidade seja alcançada em
breve.
Via: Agora.
RN
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