Pela primeira vez desde 1993,
a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo.
Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o
Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di
Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição,
igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.
O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos
da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi
aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a
bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu
o goleiro Ederson.
Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor
futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela
direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no
início da jogada.
Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias
substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e
chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.
A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o
craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou
tentando driblar o goleiro Ederson.
O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco
depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado
pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao
Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).
A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua
equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A
última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando
derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.
Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro
troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007,
2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente
disputada também no estádio carioca.
Via: O Progresso
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