Pesquisadores da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte estão desenvolvendo novas versões dos
chamados “iniciadores” (ou primers), um dos principais elementos usados
nas reações dos testes de identificação da Covid. Essa nova combinação tem
se mostrado capaz de aumentar a eficácia dos resultados dos exames RT-PCR
(swab).
O trabalho é do Centro Multiusuário de Bioinformática (BioME/IMD) e do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada (Laplic/UFRN) e foi publicado no jornal “Scientific Reports”, da revista Nature, um dos maiores veículos científicos do mundo. O estudo analisou os principais iniciadores (primers) utilizados em todo o mundo e, em seguida, criou primers inéditos, capazes de aumentar a assertividade das testagens da Covid, evitando erros de diagnósticos, como os casos de “falso negativo”.
“Conseguimos
desenhar nove conjuntos de primers e sondas, que nada mais são do que
‘pedacinhos’ de DNA utilizados na PCR, que teoricamente são capazes de
funcionar na identificação de qualquer variante do SARS-CoV-2 conhecida até
então”, explicou o professor do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada da
UFRN, Daniel Lanza.
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