No último pregão do ano da
Bolsa, o dólar abriu o dia operando em queda nesta segunda-feira, sendo
comercializado abaixo de R$ 4,04. Às 11h, a moeda americana apresentava queda
de -0,235%, sendo cotada a R$ 4,038.
O
Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, às 11h, subia
0,42%, para 117.085 pontos. Até 27 de dezembro, quando fechou aos 116.533
pontos, o índice acumulava alta de 32,59% em 2019. Em 12 meses, o ganho é de
36,36%. Nas
últimas semanas, investidores tem reduzido o volume das negociações às vésperas
dos feriados de Ano Novo na Europa e América, encerrando um ano de vários
recordes para os índices de ações globais.
Este
será o quarto ano consecutivo de ganhos na bolsa brasileira, que passou de
87.887 pontos no final de 2018 para 117.203 na última quinta-feira, quando
renovou o recorde histórico da Bolsa. Desde 2016, quando o ciclo começou, o
Ibovespa já valorizou 166%. Nesta
segunda, a nova edição do Boletim Focus, do Banco Central, manteve a projeção
para a taxa de câmbio no fim de 2019 em R$ 4,10. Para o fim de 2020, caiu de R$
4,10 para R$ 4,08.
Os
economistas elevaram, ainda, as projeções de inflação para este ano, de 3,98%
para 4,04%. Já a projeção para o crescimento do PIB para este ano subiu de
1,16% para 1,17%. Para 2020, o dado também foi revisado de 2,28% para 2,30%.
Foi a oitava alta seguida da previsão para o ano que vem.
A
projeção dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2020
permaneceu em 4,50% ao ano, mesmo patamar registrado atualmente. Para
analistas da Levante Investimentos, apesar de milimétricos, os ajustes nas
projeções refletem as boas expectativas do mercado para 2020, que também passam
pela agenda de reformas do Congresso.
“A
inclinação do Congresso em promover ajustes fiscais, tributários e regulatórios
fortalece a aceleração do crescimento para o ano que vem, o que pode ser
recebido com muito bons olhos”, afirmou em nota.
O Globo
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