O ministério da Educação (MEC)
lançou nesta quinta-feira (05) o programa “Conta pra Mim”, que estimula a
leitura de livros infantis no ambiente familiar.
Alunos da rede pública que
cursam o 1º e o 2º ano do ensino fundamental são o público-alvo da iniciativa. O
programa, que já havia sido adiantado pelo ministro em entrevista ao Terça
Livre e durante a explanação dos dados do Pisa, faz parte da Política Nacional
de Alfabetização e, além do estímulo da leitura diária, criará “cantinhos de
leitura” para narração de histórias, atividades lúdicas e estímulo à atividade
intelectual em creches, pré-escolas, museus e bibliotecas.
O programa prevê o treinamento
de “tutores” de leitura, que serão capacitados pelo MEC a partir de janeiro de
2020. Esses tutores receberão uma bolsa de incentivo de R$ 300 a R$ 400 para
colaborar com os cantinhos de leitura. O treinamento desses tutores deve
acontecer pela plataforma de ensino à distância do MEC, mas também será feito
por aulas presenciais ministradas por técnicos da secretaria de Alfabetização
do ministério.
O custo da iniciativa será de
cerca de R$ 45 milhões. Destes, R$ 20 milhões serão usados para a bolsa de
incentivo aos tutores, R$ 17 milhões serão usados na impressão do material e
dos kits de leitura, e R$ 8 milhões para a logística do programa. A idéia do
programa, segundo o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, é que
as crianças levem para casa as práticas de contação de histórias, leitura,
diálogo familiar e motivação da oralidade entre pessoas da mesma família.
O projeto prevê a distribuição
de “kits de literacia”, compostos de uma “mini biblioteca” de livros infantis
da Turma da Mônica – confeccionados especialmente para o programa -, caderno de
desenho, giz de cera e um guia de orientações pedagógicas para o estímulo das
crianças. Uma parte do conteúdo estará disponível no portal criado para a
iniciativa. A iniciativa do programa segue o princípio da Curva de Heckman,
formulada pelo vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2000, James Heckman. De
acordo com o economista, investimentos feitos nas camadas mais jovens da
população têm maior retorno social.
Com
informações, Agência Brasil
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