O
desemprego, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
caiu em 18 das 27 unidades da federação de 2017 para 2018, segundo dados
divulgados hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). A maior queda foi observada no Amazonas: recuo de 15,7%
para 13,9%.
Na
região Norte, houve queda no Acre (de 14,1% para 13,5%), Pará (de 11,8% para
11,1%) e Tocantins (de 11,7% para 10,6%). No Sul, foram registradas reduções no
Rio Grande do Sul (de 8,4% para 8,1%), Santa Catarina (de 7,1% para 6,4%) e
Paraná (de 9% para 8,8%). Houve
recuo em todo o Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (de 8,5% para 7,6%), Mato
Grosso (de 9% para 7,9%), Goiás (de 10,6% para 9,2%) e Distrito Federal (de
13,2% para 12,7%). No Sudeste, caíram as taxas de desemprego
em São Paulo (de 13,4% para 13,3%), Minas Gerais (de 12,2% para 10,7%) e
Espírito Santo (de 13,1% para 11,5%).
Já
no Nordeste, recuaram as taxas no Piauí (de 12,9% para 12,8%), Ceará (de 12,6%
para 11,3%), Rio Grande do Norte (de 14,5% para 13,6%), Paraíba (de 11,4% para
11,1%) e Pernambuco (de 17,7% para 16,7%). Na Bahia, a taxa permaneceu em
17%.
Em
outros sete estados, as taxas não só cresceram de 2017 para 2018 como também
foram as maiores da série histórica, iniciada em 2012: Rio de Janeiro ( passou
de 14,9% em 2017 para 15% em 2018), Sergipe (de 14,3% para 16,6%), Alagoas (de
16,7% para 17%), Maranhão (de 14,3% para 14,4%), Roraima (de 9,9% para 12,3%) e
Amapá (de 17,8% para 20,2%). O
Amapá, além de ter a maior alta de 2017 para 2018, junto com Roraima, teve a
maior taxa de desemprego do ano passado.
Quarto
trimestre
O
IBGE informou que, do terceiro para o quarto trimestre, a taxa caiu em apenas
seis das 27 unidades da federação, com destaque para o Sergipe, que passou de
17,5% para 15%, e Pernambuco: de 16,7% para 15,5%. O desemprego subiu na Bahia
- de 16,2% para 17,4% - e se manteve estatisticamente estável em outras 20
unidades da federação.
12
capitais têm maior taxa de desemprego em 7 anos. Doze capitais brasileiras
tiveram uma taxa de desemprego recorde na média de 2018, desde que a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) começou a fazer o levantamento em
2012. Uma delas foi Macapá (18,2%), o maior nível de desemprego entre todas as
27 capitais.
Outras
cidades da região Norte com taxa de desemprego recorde foram Porto Velho
(13,7%) e Boa Vista (12,4%). O Nordeste, no entanto, concentrou a maior parte
dessas capitais: Teresina (13,6%), João Pessoa (11,9%), Recife (16,3%), Maceió
(16,7%) e Aracaju (16,4%).Também tiveram o maior percentual em sete anos o Rio
de Janeiro (12,6%), Vitória (12,5%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre
(9,5%). Os dados da Pnad foram divulgados hoje (22), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
A
pesquisa mostra ainda que Florianópolis e Campo Grande foram as capitais que
tiveram as menores taxas médias de desemprego em 2018, inferiores a 7%. Na
capital catarinense, 6,5%, já em Campo Grande, 6,6%. Também
registraram percentuais abaixo da média nacional, de 12,3%, Goiânia (7%),
Curitiba (9,4%), Cuiabá (10%) e Fortaleza (10,8%), além de Porto Alegre e João
Pessoa.
Fonte: Agencia Brasil
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