Seis
pessoas morreram em um acidente envolvendo dois trens em uma ponte que liga as
duas principais ilhas da Dinamarca nesta quarta-feira (2). Outras 16 pessoas
ficaram feridas, de acordo com a agência de notícias Reuters. A suspeita é de que o trem com 131
passageiros que estava indo em direção à capital Copenhague foi atingido por
algo de outro trem de carga que circulava em direção à ilha de Fiônia. A
polícia informou que era cedo demais para saber ao certo o que causou o
acidente. Segundo autoridades locais,
informações preliminares apontam que parte da carga pode ter se desprendido dos
vagões e ficado sobre os trilhos.
"O
trágico acidente desta manhã, com muitos mortos e feridos, abalou todos nós. Os
dinamarqueses a caminho do trabalho ou a caminho de casa após as férias de
Natal tiveram suas vidas destruídas", disse o primeiro-ministro
dinamarquês Lars Lokke Rasmussen. "Houve um estrondo muito alto e depois o
trem parou", disse uma testemunha que estava a bordo do trem com sua
filha. Um centro de emergência foi montado na cidade de Nyborg, no extremo
oeste da ponte.
Carga na via
Imagens de TV mostraram o trem parado carregado
com embalagens para a cervejaria dinamarquesa Carlsberg. Um porta-voz da
Carlsberg confirmou que um trem de carga operado pela DB Cargo, o braço de
logística da companhia ferroviária alemã Deutsche Bahn, transportando
mercadorias para a Carlsberg entre sua cervejaria Fredericia e Copenhague,
esteve envolvido no acidente.
Temporal
O temporal "Alfrida" que passa pela
região dificultou o acesso dos serviços de emergência aos trens que estavam na
ligação entre a Zelândia e Funen, as duas maiores ilhas da Dinamarca, segundo a
Reuters. A ponte tem 18 quilômetros de extensão e por ela circulam cerca de 21
mil passageiros por trem e mais de 27 mil veículos todos os dias. A tempestade provocou alterações no
tráfego ferroviário por queda de árvores sobre as vias, assim como um aumento
do nível da água em várias partes do país, o que levou às autoridades a emitir
um aviso de alerta por tempo "muito perigoso", informou a agência de
notícias EFE.
G1
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