sábado, 5 de agosto de 2017

MUNDO: Atentado com carro-bomba deixa mortos na capital da Somália


Pelo menos cinco pessoas morreram e outras nove ficaram feridas na explosão de um carro-bomba realizada pelo grupo terrorista Al Shabab em Mogadíscio, a capital da Somália, informou neste sábado o governo do país africano.

O ataque ocorreu na noite de sexta-feira em uma rua movimentada da capital e tinha como alvo um hospital governamental, afirmaram os jihadistas, que reivindicaram a autoria do atentado.

Várias testemunhas contaram à Agência Efe que os mortos eram civis que transitavam naquele momento pela região, e que muitos edifícios sofreram danos com a explosão. O governo somali ofereceu suas condolências às famílias dos cinco mortos no ataque, que aconteceu horas depois que os Estados Unidos confirmaram a morte de um líder do Al Shabab em um bombardeio na Somália.

Segundo um comunicado divulgado pelo comando militar americano para a África (AFRICOM), um dos principais terroristas do grupo, conhecido como Ali Jabal, morreu no dia 30 de julho em um bombardeio dos Estados Unidos no sul do país, no qual não ocorreram vítimas civis.

Nos últimos meses, militantes do grupo jihadista cometeram atentados suicidas e assassinatos de policiais, líderes governamentais e militares na capital, além de numerosos ataques contra o exército nacional da Somália e a Missão da União Africana na Somália (Amisom).

No último domingo, pelo menos 39 soldados ugandenses da Amisom morreram em uma emboscada de terroristas do Al Shabab na região de Lower Shabelle, no sul da Somália. Naquele mesmo dia, outras cinco pessoas morreram e dez ficaram feridas em um atentado em uma rua central de Mogadíscio, cuja autoria foi reivindicada pelo Al Shabab, que tinha como alvo um comboio de altos funcionários do governo, mas o plano deu errado e todas as vítimas eram civis.

Segundo um relatório recente das Nações Unidas, o Al Shabab continua tendo capacidade para efetuar ações em grande escala, tanto dentro como fora da Somália, e a situação de segurança no país africano "não melhorou".

Via: G1

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