O governo federal estuda complementar o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, com mais duas parcelas, uma dentro e outra fora do teto de gastos. O estudo é feito pensando no fim do auxílio emergencial, que já está tendo a última parcela paga.
De acordo com apuração do Estadão/Broadcast, essa possibilidade elevaria o Auxílio Brasil para, em média, R$ 400 durante todo o ano de 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro tentará se reeleger. Esta é uma das várias opções que estão sendo estudadas. Na segunda-feira (18), Bolsonaro chegou a falar na prorrogação do próprio auxílio emergencial.
De acordo com o Estadão/Broadcast, a equipe do Ministério da Economia tenta frear qualquer possibilidade de benefício que ultrapasse o teto de gastos, mas a ala política do governo quer enfraquecer o ministro Paulo Guedes.
Desde sábado, se intensificaram as conversas no governo a respeito das políticas sociais. De acordo com apuração do Estadão/Broadcast, está ficando definido um auxílio temporário que será pago de forma complementar ao Auxílio Brasil.
Uma das parcelas de R$ 100 cabe no teto de gastos, fazendo o benefício chegar a R$ 300 a partir de novembro. A outra, que faz o auxílio chegar a R$ 400, seria paga fora do teto a partir de dezembro. De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, o movimento do governo agora é para convencer Guedes, já que “apenas parte” do benefício ficaria fora do limite de despesas.
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