O Governo do Rio Grande do
Norte, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social
(SESED) e da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP), acaba
de celebrar um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que vai permitir a criação de
forças-tarefas de combate a organizações criminosas em território potiguar. O
documento foi assinado na manhã desta terça-feira (19), em Brasília, pelo
titular da SESED, coronel Francisco Araújo Silva, e pelo ministro da Justiça e
da Segurança Pública, André Mendonça.
Segundo
o coronel Araújo, as forças-tarefas a serem implementadas no Rio Grande do
Norte proporcionarão uma integração ainda maior entre as instituições de
segurança federais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com
as forças estaduais, caso da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de
Bombeiros, Instituto Técnico-Científico de Perícia e Polícia Penal, “de forma
que a sociedade é quem será a grande beneficiada, pois contará com ações de
inteligência, prevenção e de combate cada vez mais eficientes contra o crime
organizado”.
Representando o RN, também participaram da cerimônia no Distrito Federal o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Ben-Hur Cirino de Medeiros, e o titular da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio
As forças-tarefas terão como linha de atuação a busca pelo isolamento de líderes de organizações criminosas no sistema prisional, a prevenção e a repressão da criminalidade violenta praticada por esses grupos, a descapitalização das facções, com foco no bloqueio de bens e valores, além da venda antecipada desses bens. Pelo plano, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai disponibilizar local apropriado para funcionar como base da Força-Tarefa, além de equipamentos de gestão de dados e informações, e outros necessários ao bom funcionamento dos trabalhos. O custeio das diárias e passagens para atuação das forças policiais também será feito pelo MJSP.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário