quarta-feira, 29 de maio de 2019

SEGURANÇA: Faltando 50 dias para o exército definir quais armas serão liberadas para cidadãos comuns a procura dos equipamentos em Natal cresce 30%

Faltando 50 dias para o Exército definir quais armas serão liberadas para cidadãos comuns das categorias estabelecidas no decreto que facilitou o acesso a armas de fogo, o aumento pela procura dos equipamentos em Natal já ultrapassa a marca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo informações repassadas por vendedores de uma das três revendas especializadas da cidade – a Armas e Bagagens – é endossada pelo perito Carlos Alberto Campelo da Cruz, subcomandante da Guarda Municipal.

“A julgar pela disparada da venda da Taurus no País, deve ser isso mesmo ou mais”, avalia. A loja não quis informar quais os tipos de armas e modelos mais procurados. Segundo Cruz, há 10 modelos de pistolas nacionais no mercado com preços a partir de R$ 4,7 mil, sem contar as taxas da Polícia Federal de mais R$ 1,5 mil e outros R$ 600,00 obrigatórios a serem pagos a um psicólogo e instrutor credenciados.

Até o ano passado, cada um desses profissionais cobrava R$ 300,00. “Mas se for uma Gloc (importada), só a arma vai para uns R$ 8 mil”, lembra Cruz. Depois do decreto reeditado pelo presidente Bolsonaro, o Exército deve proibir também a posse (uso na residência) de fuzis como o T4, da Taurus. “Você já imaginou um cidadão comum portando numa arma dessas?”, pergunta Cruz, admirado.

O decreto editado no início de maio permitia tanto a posse de armamento como fuzis a todos os cidadãos quanto o porte pelas diversas categorias que passaram a ser automaticamente enquadradas no conceito de “efetiva necessidade”, como moradores de zonas rurais, caminhoneiros, jornalistas que atuam em coberturas policiais, entre outros.

Foto: José Aldenir / Agora RN
 PUBLICIDADE:

Nenhum comentário:

Postar um comentário