Michel
Temer, ex-presidente do Brasil que passou a faixa presidencial para Jair
Bolsonaro, está no banco dos réus novamente. A Justiça Federal aceitou mais uma
denúncia contra Temer, que responderá por organização criminosa e obstrução de
Justiça.
Mas, não foi
só Temer, os ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha também são réus
por organização criminosa.
Relembrando
No
dia 25 de outubro de 2017, na Câmara, os deputados rejeitaram o pedido da
Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar Temer e os então
ministros, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). A
votação favorável alcançou os 172 votos necessários para rejeitar a denúncia.
No dia 14 de
setembro daquele ano, Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, apresentou
ao Supremo Tribunal Federal (STF) a segunda denúncia contra o presidente Michel
Temer. Em junho, Janot já havia denunciado o presidente pelo crime de corrupção
passiva. Desta vez, Temer foi acusado de liderar uma organização criminosa
desde maio de 2016 até 2017.
De acordo
com a denúncia, o presidente e outros membros do MDB teriam praticado ações
ilícitas em troca de propina, por meio da utilização de diversos órgãos
públicos. Além de Temer, foram acusados de participar da organização os
integrantes do chamado “MDB da Câmara“: Eduardo
Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha
e Moreira Franco.
Em
consequência do resultado da votação, o processo ficou parado enquanto Temer
estava no exercício do mandato de presidente da República, ou seja, até 31 de
dezembro de 2018, entretanto Temer já perdeu o foro privilegiado e a chance de
ter investigações travadas pela Câmara dos Deputados.
* Com informações de Agência Brasil
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