terça-feira, 12 de junho de 2018

MUNDO CRISTÃO: Vaticano esclarece que papa não enviou terço a Lula




Vários órgãos de imprensa noticiaram ontem a tentativa do advogado argentino Juan Gabrois de visitar o ex-presidente Lula na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba para entregar-lhe um rosário pretensamente enviado pelo papa Francisco.

Embora o PT afirmasse que Gabrois era um “assessor” do pontífice, na verdade ele veio em causa própria. Fundador do “Movimento dos Trabalhadores Excluídos” e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, o advogado fez discurso na porta da sede da PF, reclamando que não conseguiu fazer uma visita a Lula pois não era reconhecido como líder religioso.

Com cabelo longo e barba farta, vestindo jaqueta de couro e calça jeans, o visual do argentino em nada se assemelha aos cardeais e bispos que de fato assessoram Francisco.

Na manhã desta terça-feira (12), o Vaticano publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso. A página Vatican News, no Facebook, traz uma nota que diz: “Juan Gabrois tentou fazer uma visita – a título PESSOAL – ao ex-presidente, tendo após a tentativa infrutífera, concedido uma entrevista diante do prédio da Polícia Federal em Curitiba. Na entrevista – e nos ativemos a ela – EM NENHUM MOMENTO Grabois afirmou que o Terço foi enviado pelo Santo Padre, mas apenas “ABENÇOADO” pelo Papa”.

A Santa Sé desmente assim o que foi divulgado pela página do PT e pelo perfil de Lula nas redes sociais, onde ele é chamado de “preso político” e tentam associar o ativismo pela sua libertação à figura do líder maior dos católicos.
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entidade que responde pelo Vaticano, já havia dito não ter conhecimento sobre qualquer presente enviado por Francisco ao líder petista.

Mesmo assim, a foto de um rosário, junto com um cartão assinado pelo papa foi amplamente divulgada não só por sites ligados à esquerda, mas também por grandes jornais. Mais uma vez, os movimentos de apoio a Lula geraram fake news para tentar legitimar sua causa.

Preso há mais de dois meses em Curitiba, cumprindo pena de 12 anos após condenação no processo do tríplex, o ex-presidente pode receber presentes, desde que os objetos não coloquem em risco a saúde dele ou de alguém da carceragem.

Gospel Prime Noticias


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