A Jordânia enforcou neste
sábado (4) 15 homens condenados por terrorismo e por outros crimes, anunciou o
porta-voz do governo, o que indica uma nova ruptura da moratória sobre a pena
de morte que o reino manteve entre 2006 e 2014.
Citado pela agência
Petra, Mahmud al Momani, que também é ministro de Estado da Informação, disse
que os presos foram executados na prisão de Suaga, sul de Amã.
Dez dos condenados
foram declarados culpados por pertencer a uma célula terrorista, autora de
vários ataques contra escritórios dos serviços de inteligência, membros da das
forças armadas e a embaixada da Jordânia em Bagdá, em 2003. Os cinco restantes
foram condenados por crimes comuns, incluindo estupro.
A última execução em massa
na Jordânia remonta a dezembro de 2014, quando 11 homens condenados por crimes
comuns foram enforcados. Estas foram as primeiras execuções desde 2006.
A Jordânia é membro da
coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que bombardeia o grupo
Estado Islâmico na Síria e no Iraque. O reino hachemita sofreu quatro ataques
violentos em 2016. Milhares de jordanianos são suspeitos de adesão ao EI e
Al-Qaeda.
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